segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Gonzaga de Pai para Filho



Suspeito? Pode até ser.

Mas não poderia deixar de comentar minha análise sobre o filme Gonzaga De Pai Para Filho, do aclamado diretor de 2 Filhos de Francisco, Breno Silveira. Isso tudo por que eu fiz parte dessa maravilhosa equipe.



No início, quando peguei o roteiro e li não imaginava a forma em que o filme seria trabalhado em campos visuais, uma vez que minha preocupação seria com a produção de figuração no nordeste. Mas pela sua narrativa, pude perceber que viria algo muito forte e especial. E isso, Breno não decepcionou o público.



26 de outubro de 2012 foi marcado por uma boa parte do público para estar presente na estréia do filme rodado em diversos lugares do Brasil. Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro e tanto outros lugares. Mas aqui no Nordeste há algo especial. Barro Vermelho, Curaçá e Poço de Fora (BA) foram os grandes destaques das fortes cenas que o filme apresenta. Se brincar, até parece que o filme foi feito 50% aqui na região. Vai saber. Só passamos por quase 15 dias de filmagens.


O filme é recheado de conflitos entre Luís e Gonzaguinha. Um sempre tentando entender o outro. Ou poderíamos dizer que esse entender é ajudar? Como seja, a história mostra a fase adolescente de Luís (Land Vieira), apaixonado pela doce e meiga Nazinha (interpretada pela atriz Cecília Dassi). Mas após a turbulação entre ele e o pai da jovem, faz com que Luís embarque numa viagem em busca de melhorar sua vida e poder casar com a garota. O personagem nos leva a grandes aventuras em um trilho que parece não ter fim. O filme dividi entre o passado e o present. O passado enquanto é narrado pelo rei do Baião e o presente o acerto de contas entre Pai e Filho.


Breno Silveira consegue emocionar facilmente com um rico cenário, escolha certa do elenco que faz personagens simples que viraram lendas. O figurino é riquíssimo. A produção deslumbrante. A trilha nem se compara a muitos filmes hollywoodianos. Mas algo pecou no desenrolar da produção: a maquiagem. Ela se ausentou enquanto os anos percorriam. Os personagens pareciam que não envelheciam. Mas a atuação do elenco consegue suprir de certa forma esse defeito.


O filme foi algo especial que aconteceu em minha vida e me deu a chance de ganhar crédito como Produtor de Figuração Nordeste. Obviamente, merecido, uma vez que como todos, doei meu suor, molhei a camisa e me joguei para ajudar nessa incrível produção. Agradeço a toda equipe pelo apoio.


O filme está em cartaz nos cinemas, se você ainda não assistiu, agarre a primeira oportunidade e vá sorrir, chorar, se divertir com o Rei do Baião. Para todos, um filme de Breno Silveira para os Brasileiros. Uma pequena história que se transformou em lenda. Gonzaga de Pai para Filho.



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